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A Guerra dos Seis Dias e suas consequências

Publicado: julho, 2019

Alexander Schick

No dia 5 de junho de 1967 eclodiu uma guerra que deveria durar apenas seis dias. O jovem Israel venceu uma superpotência. Essa guerra alterou efetivamente a história do Oriente Médio e agora, após 51 anos, Israel é considerado como ocupante ilegal por grande parte da população mundial.

No Talmude Babilônico consta: “Dez medidas de beleza vieram à terra. Jerusalém recebeu nove medidas; o restante do mundo, uma. Dez medidas de sofrimento vieram à terra. Jerusalém recebeu nove medidas”.

Nenhuma cidade, na história mundial, foi alvo de disputas tão amargas e duradouras como Jerusalém, cujo nome muitas vezes é traduzido por “Cidade da Paz”. O jornal The New York Times a classificou como sendo “os metros quadrados mais explosivos do mundo”. Nos últimos quatro mil anos houve perto de 120 conflitos em torno de e em Jerusalém. Por duas vezes a cidade foi totalmente destruída, 23 vezes sitiada, outras 52 vezes foi atacada, 44 vezes conquistada e, mesmo assim, foi reconquistada – pela última vez, há 51 anos, durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. A Bíblia nos ensina que Jerusalém será disputada até o fim dos dias. No livro do profeta Zacarias lemos: “Farei de Jerusalém uma taça que embriague todos os povos ao seu redor, todos os que estarão no cerco contra Judá e Jerusalém. Naquele dia, quando todas as nações da terra estiverem reunidas para atacá-la, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todas as nações. Todos os que tentarem levantá-la se machucarão muito” (12.2-3).

Quem visita Jerusalém atualmente também constata admirado: Jerusalém é uma cidade sem igual! Ela é chamada de “a eterna” ou “a bela”. Em muitos locais podem ser seguidos os rastros bíblicos e as escavações dão testemunho da rica história judaica.

Um grande número de sítios arqueológicos que nos levam de volta aos tempos bíblicos foram descobertos, desde a década de 1970, por arqueólogos israelenses. Todavia, isso somente foi possível realizar porque Israel conquistou a chamada Jerusalém Oriental nessa Guerra dos Seis Dias de 1967, que era então ocupada pela Jordânia. Apenas desde essa época é que os judeus novamente podem orar junto ao muro ocidental do monte do Templo (também chamado de Muro das Lamentações). Isso não lhes era permitido à época do domínio jordaniano.


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